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Vivam! O Pergunta Simples é um podcast sobre comunicação. Sobre os dilemas da comunicação. Subscreva gratuitamente e ouça no seu telemóvel de forma automática: https://perguntasimples.com/subscrever/ Para todos os que querem aprender a comunicar melhor. Para si que quer aprender algo mais sobre quem pratica bem a arte de comunicar. Ouço pessoas falar do nosso mundo. De sociedade, política, economia, saúde e educação.

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Portugal

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Vivam! O Pergunta Simples é um podcast sobre comunicação. Sobre os dilemas da comunicação. Subscreva gratuitamente e ouça no seu telemóvel de forma automática: https://perguntasimples.com/subscrever/ Para todos os que querem aprender a comunicar melhor. Para si que quer aprender algo mais sobre quem pratica bem a arte de comunicar. Ouço pessoas falar do nosso mundo. De sociedade, política, economia, saúde e educação.

Language:

Portuguese


Episodes
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O cliente tem sempre razão? Gisele Paula

4/17/2024
Hoje falamos sobre a relação entre as empresas e os seus clientes. A maneira como dialoga. Se é que dialogam. Olhando para um mercado, as empresas criam e vendem produtos. E os consumidores compram e usam. Mas esta relação é bastante mais complexa que a mera transação. É uma relação emocional que vive de expectativas, de felicidades ou de amuos. Salvará a comunicação esta relação? O cliente tem sempre razão? Ou o dito é apenas uma boa desculpa retórica para reparar algo que correu mal? A relação com os clientes é um tópico capaz de encher muitos livros de conselhos e saberes. Mas nem sempre a teoria e a prática se juntam. Por exemplo, na forma como as organizações escutam ou descuram uma reclamação de um cliente. Há canais para ouvir o cliente ou apenas um enfadonho endereço de correio eletrónico ou um asséptico formulário com promessa de resposta sem prazo nem compromisso? Agora nesta relação empresa-cliente apareceram também os robôs automáticos com capacidade de responder às nossas perguntas. E esse diálogo acaba muitas vezes na ligação a uma página de perguntas e respostas que por coincidência ou o meu azar pessoal, tem raramente a resposta que queria ter à minha pergunta. E isso gera frustração. Por má comunicação. Por ausência de comunicação. Por lentidão no processo. Em busca de boas respostas, mais felicidade, decidi gravar uma conversa com Gisele Paula que lidera o Instituto Cliente Feliz e o sítio web Reclame Aqui. Portanto, cobre todas as possibilidades: a de tentar deixar o cliente feliz e de acolher a sua reclamação. Ela defende que só ouvindo os clientes em permanência, de preferência até com conselhos de clientes dentro da organização, é que se pode evoluir. E que em cada reclamação há uma boa oportunidade de melhorar. De tornar o cliente feliz. O tempo conta. E as expectativas também. Saber que as organizações nos ouvem e oferecem-nos mais do que produtos é um bom sentimento. Que consideram o que dizemos, que reparam o que correu mal imediatamente e que mudam o rumo aceitando sugestões. Só me sobra uma pergunta: se é assim tão óbvio porque raio de razão só as melhores empresa e organizações seguem a receita? Temos de falar sobre isto. TÓPICOS DE CONVERSA A importância da satisfação do cliente (00:00:00) Giselle Paula destaca a relevância da satisfação do cliente para o crescimento e prosperidade dos negócios. Trabalhando em três pilares (00:01:41) Giselle explica a necessidade das empresas trabalharem em três pilares: pessoas, processos e estrutura, para proporcionar uma experiência positiva ao cliente. Ouvindo atentamente os clientes (00:04:04) Giselle fala sobre a importância de ouvir atentamente os clientes, inclusive quando estão insatisfeitos, e de encarar as reclamações como oportunidades de melhoria. Criando um conselho do cliente (00:07:36) Giselle explica a criação de um conselho do cliente para trazer a perspectiva do cliente para o dia a dia da empresa. A reclamação como oportunidade de melhoria (00:13:12) Giselle ressalta que a reclamação é uma oportunidade para a empresa melhorar e uma forma de obter feedback valioso dos clientes. Importância de ouvir reclamações (00:16:14) Giselle destaca a importância de ouvir reclamações, mesmo que representem uma pequena parte dos clientes. Desafios do uso de chatbots (00:18:20) Discussão sobre o uso equivocado de chatbots e a importância de compreender quando os clientes desejam interagir com humanos. Relação emocional com o cliente (00:20:09) Giselle enfatiza a natureza emocional da relação com o cliente, mesmo em interações digitais. Impacto do mau atendimento (00:21:36) Destaque para o impacto negativo do mau atendimento, levando à perda de clientes e lucratividade. Interseção entre tecnologia e interação humana (00:23:17) Discussão sobre a importância de equilibrar a automação com a interação humana para atender às ...

Duration:00:35:00

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Como fotografar o momento certo? João Porfírio

4/3/2024
Tirar uma fotografia para documentar um momento importante da vida é uma experiência que todos temos. Antigamente apenas fazíamos fotografias de momentos mesmo muito importantes. Como um casamento ou baptizado, como o baile debutante ou o militar fardado em idade de ir à tropa. Era momentos raros. Tinham rituais próprios, que incluíam ir ao fotógrafo ou retratista profissional, vestir as melhores roupas e fazer os melhores penteados. Era o tempo das fotografias analógicas. De chapa ou de rolo de película. Tinham de ser reveladas antes de as vermos. Hoje vivemos o tempo click digital. Rápido, preciso, visto logo que feita a foto. Pronta para enviar, por mensagem ou rede social. Mas há algo que não mudou. Mudaram os equipamentos e as tecnologias, mas a filosofia do fotojornalismo e a sua essência não mudou. É estar no sítio certo, à hora certa, e fotografar, como testemunha, um acontecimento relevante para as nossas vidas. Este programa é sobre essa arte do retrato da actualidade. Da política à guerra, da intimidade da imagem pessoal aos grandes movimentos que nos interpelam. Tópicos de conversa: 00:00:00 (00:00) Início Eleição do Presidente da Assembleia da República 00:04:38 (04:38) João Porfírio fala sobre a eleição do presidente da Assembleia da República e a cobertura fotográfica do evento. Relação com Aguiar-Branco 00:06:42 (06:42) João Porfírio discute sua interação com Aguiar-Branco e a abordagem fotográfica durante a eleição. Expressões e Emoções 00:08:51 (08:51) João Porfírio fala sobre a busca por expressões faciais e corporais durante eventos políticos e eleições. 00:11:31 Técnica Fotográfica (11:31) João Porfírio explica sua abordagem à escolha de ângulos e posicionamento para capturar as melhores imagens durante eventos políticos. Narrativa Fotográfica 00:13:53 (13:53) João Porfírio discute a importância de capturar a perspectiva fidedigna das emoções dos políticos durante eventos políticos. A sorte do fotógrafo (00:13:56) João Porfírio fala sobre um momento inesperado durante a cobertura de um evento político. A presença de seguranças (00:16:35) Discussão sobre a presença de seguranças em eventos políticos e a influência na fotografia. A imagem pública de Pedro Nuno Santos (00:18:17) João Porfírio comenta sobre a imagem pública e a personalidade do político Pedro Nuno Santos. A imagem do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa (00:19:36) Análise da relação do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa com o público e a fotografia. Neutralidade do fotógrafo (00:21:49) Discussão sobre a neutralidade emocional do fotógrafo em diferentes contextos de cobertura. Fotografando a emoção (00:23:42) João Porfírio fala sobre a abordagem para capturar emoções em suas fotografias. A guerra da Ucrânia (00:24:48) João Porfírio compartilha a sua experiência inesperada durante a cobertura da guerra na Ucrânia. Preparação para a Ucrânia (00:25:13) João Porfírio fala sobre a decisão de ir para a Ucrânia antes da invasão e a urgência em chegar lá. Entrando na Ucrânia (00:25:50) João Porfírio descreve a sua chegada à Ucrânia e a importância jornalística de entrar no país naquele dia. Contratação de um Fixer (00:27:53) João Porfírio explica o processo de recrutamento de um fixer e os custos envolvidos na cobertura de guerra. Vantagens de ser Português na Ucrânia (00:31:43) João Porfírio destaca as vantagens de ser português na Ucrânia e a empatia das pessoas em relação a Portugal. Impacto da Guerra em Kiev (00:34:22) João Porfírio descreve a sensação de guerra em Kiev e as restrições impostas durante o recolher obrigatório. Medo em Kiev (00:36:25) João Porfírio fala sobre o seu medo em Kiev e a sensação de segurança em comparação com outras regiões. Edição e Omissão (00:38:51) Discussão sobre a seleção e edição de fotos em zonas de conflito, equilibrando informação e dignidade humana. Crise de Refugiados (00:43:16) Comparação entre a cr...

Duration:00:52:41

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Como sonhar uma marca? Carlos Coelho

3/20/2024
Fazer uma marca é mergulhar fundo na organização que a carrega. É por isso tudo menos cosmética. Sim, a cosmética moderna, o ‘marketing’, aparece para embelezar a marca. Mas o importante é o que está dentro. No fundo, a marca é a expressão comunicativa da identidade. Carlos Coelho tem um curioso método para decantar e libertar as marcas. Ele vai, nalguns casos, literalmente, viver e dormir nas organizações ou entidades que o contratam. Vai beber o ar que se respira. Cheirar o ambiente. Ouvir o ruminar das conversas. Falar, ouvir, comer, beber, estar, fazer parte, entender, ver e devolver uma fotografia. É com esse retrato que se funda marca. E que cores tem essa fotografia: algumas óbvias e evidentes: que cultura tem aquela organização, empresa ou região. Que missão reclama para si. E como planeia realizar essa missão no mundo. TÓPICOS DE CONVERSA (00:00:12) A importância das marcas Discussão sobre a importância das marcas na identidade e filosofia de pessoas e entidades. (00:01:24) O método de imersão de Carlos Coelho Descrição do método de imersão de Carlos Coelho nas organizações para compreender a sua cultura e identidade. (00:02:40) Construção de marcas como edifícios e árvores Comparação da construção de marcas com edifícios e árvores, destacando a importância de pilares, raízes, imaginação e ambição. (00:03:57) A criação e desenvolvimento de marcas Exploração da metáfora de edifícios e árvores para explicar o processo de criação e desenvolvimento de marcas. (00:07:29) A intimidade com a marca Discussão sobre a importância de conhecer uma marca na intimidade, exemplificada com a experiência de dormir na livraria Lello. (00:09:19) Os cinco pilares da estrutura de uma marca Exploração dos pilares de patrimônio, ideologia, imagem, ambição e imaginação na estrutura de uma marca. (00:12:10) A importância da cultura na construção de marcas Discussão sobre a importância da cultura e identidade da organização na construção de marcas. (00:14:36) A falta de imaginação nas empresas Abordagem da falta de imaginação e ambição nas empresas na construção de marcas. (00:15:31) A importância da imaginação Discussão sobre a importância da imaginação e ambição na construção de marcas de sucesso. (00:16:21) Imersão nas organizações Exploração do método de imersão nas organizações para compreender a sua cultura e identidade. (00:17:37) Visão do futuro Reflexão sobre a importância de sonhar o futuro e a resistência em relação à imaginação. (00:19:50) Liderança na imaginação Discussão sobre a importância de ser líder na imaginação para inspirar e inovar. (00:24:20) Marcas políticas vs comerciais Comparação entre marcas políticas e comerciais e a importância da identidade e estrutura. (00:28:13) Cosmética de comunicação Reflexão sobre a ineficácia da cosmética tática na construção de marcas fortes. (00:28:56) Exemplo da TAP Abordagem sobre a resistência e resiliência da marca TAP ao longo dos anos. (00:29:32) A relação com a marca TAP Discussão sobre a relação de confiança e exigência com a marca TAP. (00:32:50) Marcas estrangeiras vs. marcas portuguesas Ênfase na preferência por marcas portuguesas e a importância de valorizar a marca Portugal. (00:33:36) Reputação da marca Portugal Análise da reputação e visibilidade da marca Portugal e a dificuldade em monetizar essa notoriedade. (00:35:47) Mentalidade em relação às marcas Discussão sobre a mentalidade em relação à valorização das marcas portuguesas e a necessidade de mudança. (00:37:14) Desenvolvimento de marcas em Portugal Reflexão sobre a capacidade de Portugal em desenvolver marcas sólidas e duradouras. (00:42:07) Desafios na construção de marcas coletivas Abordagem dos desafios e benefícios na criação de marcas coletivas em Portugal. (00:43:05) Importância da marca e liberdade do consumidor Discussão sobre a importância da marca na garantia de qualidade e liberdade do consumidor. ...

Duration:00:55:24

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Como se relata o melhor golo do mundo? Nuno Matos

2/28/2024
Minuto 109. Final do campeonato da Europa de 2016 Éder chuta e a bola entra na baliza francesa, tornando Portugal campeão. Em Paris. Nenhum destas linhas faz jus à emoção de ver em directo o momento. Nem há emoção carregada na voz dos jornalistas e narradores desportivos dessa noite, no estádio. É esse momento sublime da liturgia do relato de futebol que quero fotografar nesta edição. TÓPICOS DE CONVERSA O fascínio da bola e do futebol (00:00:12) Discussão sobre o fascínio da bola e do futebol na forma narrada, destacando a emoção do jogo. Preparação e experiência de Nuno Matos (00:01:35) Nuno Matos partilha a sua experiência e processo de preparação para relatos de futebol, salientando a importância da relação com as fontes, a parte emocional na narração e a evolução das tecnologias utilizadas. Preparação para uma competição (00:03:44) Nuno Matos fala sobre como se prepara para uma competição, incluindo o acompanhamento das equipas, treinos, lesões e a importância das fontes credíveis. Relato de futebol e relação com as fontes (00:06:13) Discussão sobre a relação de confiança com as fontes e a importância do timing na divulgação de informações sensíveis, como a convocatória de jogadores. Abordagem emocional no relato de futebol (00:08:30) Nuno Matos destaca a importância de ser informativo, descritivo e emocional no relato de futebol, transportando a paixão e a emoção do jogo para os ouvintes. Momento mágico na história do futebol português (00:10:08) Nuno Matos recorda o momento-chave da história do futebol português, a final do campeonato da Europa de 2016, destacando a emoção e a importância desse momento. Preparação Técnica (00:15:40) Discussão sobre a preparação técnica para relatos desportivos, incluindo problemas com a linha e soluções. Relatos em Condições Adversas (00:16:04) Narrador partilha experiências de relatos em condições adversas e a importância da confiança e profissionalismo. Ligação com os Ouvintes (00:18:11) Discussão sobre a importância da ligação com os ouvintes e a interação através das redes sociais. Emoção na Narração (00:19:58) Exploração da relação emocional do narrador com os clubes e a seleção, e a importância da imparcialidade no jornalismo desportivo. A Importância da Narração (00:21:09) Reflexão sobre a importância da narração desportiva e a responsabilidade de capturar momentos únicos. Impacto do Desporto na Imprensa (00:22:42) Análise do papel do desporto na imprensa e o impacto dos narradores desportivos na vida das pessoas. Momento Crucial no Futebol (00:25:36) Discussão sobre o momento crucial da lesão de Cristiano Ronaldo durante a final do campeonato europeu. Entrevistas no Jornalismo Desportivo (00:28:04) Reflexão sobre a profundidade das entrevistas no jornalismo desportivo e a busca por ângulos diferentes. Formação de Jornalistas (00:29:15) Análise da formação de jornalistas e a importância de procurar abordagens originais nas reportagens. O problema da comunicação nos clubes (00:30:05) Discussão sobre a má comunicação dos clubes e a falta de disponibilidade dos jogadores e treinadores para falar. Bernardo Silva e outros heróis do desporto (00:30:46) Elogio à capacidade de comunicação de Bernardo Silva e a importância de reconhecer heróis de outros desportos. Mudança de paradigma na cobertura desportiva (00:32:11) Reflexão sobre a mudança na cobertura dos jornais desportivos e a necessidade de valorizar outros desportos. Os treinadores no futebol português (00:33:01) Análise dos treinadores de futebol português, destacando as diferentes abordagens comunicativas de cada um. Trabalho emocional e mental no futebol (00:36:09) Ênfase na importância do trabalho emocional e mental dos jogadores e treinadores no futebol. Comunicação dos treinadores e seleção nacional (00:41:50) Discussão sobre a comunicação dos treinadores e a liderança na seleção nacional, com destaque para Roberto Martínez.

Duration:00:55:11

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O que diz o médico? Fernando Leal da Costa

2/21/2024
Estar doente é recordar o nosso estatuto de seres mortais. A sensação de desamparo, medo, imprevisibilidade e necessidade de ajuda é real e verdadeira. Quanto mais séria for a condição de saída, mais aguda é essa necessidade. Necessidade de reparação. Física e psicológica. TÓPICOS E TEMPOS Escutar os Doentes (00:03:15) Como escutam os médicos os seus doentes, Fernando Leal da Costa fala sobre a importância da comunicação não verbal. Linguagem na Comunicação Médica (00:06:34) Fernando Leal da Costa discute a importância de traduzir as informações médicas para uma linguagem compreensível e de separar o que é importante do acessório, nos relatórios médicos. Impacto da Internet e Inteligência Artificial (00:08:09) A discussão aborda o impacto da ‘internet’ e da inteligência artificial na medicina, salientando a necessidade de orientar os doentes e o potencial tranquilizador ou inquietante destas ferramentas. Medicina Baseada na Evidência e Inteligência Artificial (00:10:47) A medicina baseada na evidência e o debate sobre a capacidade atual das máquinas em substituir o diagnóstico humano. Responsabilidade na Era da Inteligência Artificial (00:13:22) A discussão centra-se na responsabilidade e na confiança na era da inteligência artificial, abordando o papel do médico como mediador e a importância da confiança do doente. Lidar com a Incerteza na Prática Médica (00:16:17) A complexidade de lidar com a incerteza na prática médica, especialmente em situações de tratamento paliativo, e a importância de ser honesto com o doente. A Importância da Escuta Ativa (00:18:16) O médico discute a importância de mudar a conversa para assegurar que o doente seja ouvido. Adaptação à Doença (00:19:26) O médico aborda diferentes mecanismos de adaptação dos doentes à doença, incluindo a negação e a procura por informações. A Relação entre Pensamento Positivo e Prognóstico (00:21:19) É discutida a relação entre o pensamento positivo dos doentes e o prognóstico, especialmente em casos de cancro. Impacto da Pandemia nos Profissionais de Saúde (00:25:56) O médico fala sobre o impacto da pandemia nos profissionais de saúde, incluindo a perda de doentes e o medo das infeções respiratórias. Reorganização do Sistema de Saúde (00:29:22) O médico propõe uma reorganização do sistema de saúde para ampliar a resposta e assegurar acesso a qualquer médico disponível, público ou privado. Custo do Tratamento do Cancro (00:31:53) É abordado o aumento do custo do tratamento do cancro em comparação com a eficácia do tratamento. O Custo do Sucesso (00:32:12) Discussão sobre o aumento da procura por serviços de saúde, o fenómeno das urgências e a busca por atendimento médico. Falta de Médicos Experientes (00:36:20) Falta de médicos mais velhos para ensinar a nova geração, consequências das decisões políticas e distribuição etária dos médicos. Emigração de Médicos (00:38:27) Motivos da emigração de médicos portugueses para outros países da União Europeia e as condições de trabalho. Desafios da Nova Geração (00:41:30) A menor tolerância da nova geração para más condições de trabalho e a procura por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Adaptação às Mudanças (00:43:53) A evolução da medicina com a introdução da tecnologia e a necessidade de tornar o sistema mais amigável para os médicos. A Importância da Comunicação Médico-Paciente (00:44:41) Discussão sobre a vontade de conversar dos médicos mais novos e a necessidade de apoio e estímulo. Mudanças no Sistema de Saúde (00:45:38) Reflexão sobre a dinâmica da evolução da medicina e a distribuição desigual de médicos e enfermeiros em Portugal. Participação dos Cidadãos nas Decisões de Saúde (00:46:59) Debate sobre a voz dos cidadãos na política de saúde e a necessidade de maior inclusão e responsabilidade dos eleitos. O Futuro da Medicina (00:50:26) Reflexão sobre a satisfação profissional enquanto médico e a expectativa de avanços tecno...

Duration:00:52:18

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Como fotografar a Liberdade? Eduardo Gageiro

2/14/2024
O 25 de abril de 1974. Celebramos, este ano, os 50 anos da Revolução dos Cravos O ano do advento da Liberdade. Esse dia foi retratado por um dos mais célebres e premiados fotojornalistas portugueses: Eduardo Gageiro. Encontrei-o num sábado na exposição de múltiplas fotografias que tirou desde 1957. Exposição na Cordoaria Nacional aberta e gratuita até 5 de maio. Esta conversa tem luz e sombra. É desse contraste que se faz a narrativa do Portugal contemporâneo. Esta edição é um testemunho da história. Viva a Liberdade TÓPICOS E TEMPOS (00:05:27) Convocado para a Revolução Eduardo Gageiro é convocado para fotografar a revolução. (00:06:50) Encontro com Salgueiro Maia Eduardo Gageiro conhece o comandante Salgueiro Maia. (00:07:49) Tensões e negociações Eduardo Gageiro testemunha negociações e tensões durante a revolução. (00:09:34) Medo e experiência anterior com a PIDE Gageiro relembra o seu medo e a sua experiência anterior com a PIDE. (00:12:44) Momento de confronto Descrição do momento de confronto entre Salgueiro Maia e a cavalaria sete. (00:14:39) A possibilidade de disparo evitada Eduardo Gageiro descreve o momento em que a possibilidade de alguém disparar um tiro foi evitada. (00:15:52) Exposição em Barcelos Eduardo Gageiro fala sobre uma exposição e um colóquio com participantes do 25 de abril. (00:17:26) O momento decisivo Conversa sobre um momento crucial da revolução e a relação pessoal entre dois homens. (00:18:53) Fotografando Salgueiro Maia Eduardo Gageiro descreve a sua experiência fotografando Salgueiro Maia durante o 25 de abril. (00:20:42) Desaparecimento das fotografias Discussão sobre o desaparecimento de fotografias importantes do 25 de abril. (00:22:52) Fotografia simbólica Eduardo Gageiro descreve uma fotografia simbólica do Salazar na sede da PIDE. (00:25:02) Paixão pela fotografia Eduardo Gageiro fala sobre a sua paixão pela fotografia desde jovem e sua influência social. (00:27:22) O mundo desconhecido Eduardo Gageiro descreve a perplexidade ao descobrir a corrupção na distribuição de alimentos durante a sua infância. (00:29:27) Influência e politização Gageiro fala sobre a influência de pessoas e livros na sua politização e formação como fotógrafo. (00:30:30) Início na fotografia Gageiro conta como começou a fotografar e recebeu orientações de um mentor sobre composição e técnica. (00:35:30) Primeiros prémios Gageiro relata a sua experiência ao ganhar o seu primeiro concurso de fotografia e o impacto disso na sua carreira. (00:39:00) Reconhecimento internacional Gageiro discute a importância dos prémios na sua carreira e como isso o levou a ser reconhecido internacionalmente. (00:39:20) Mudanças após o 25 de abril Eduardo fala sobre como a sua visibilidade mudou após a revolução. (00:40:46) Viagens e prémios internacionais Eduardo descreve as suas viagens pela China, Índia e outros países, e seus prémios. (00:43:23) Prêmio do Pravda Eduardo conta sobre o prémio que ganhou do jornal oficial do partido comunista russo. (00:45:16) Persona non grata Eduardo fala sobre como se tornou "persona non grata" após se filiar a um partido. (00:46:39) Documentando Portugal Eduardo explica a sua preferência por fotografar o ser humano e as lutas do país. (00:47:54) Fotografia de Salazar Eduardo compartilha a história por trás de uma fotografia que tirou de Salazar. (00:50:26) Estética na fotografia Eduardo discute a importância da estética e do equilíbrio na fotografia. (00:51:51) Fotografando o caixão de Salazar Eduardo Gageiro descreve a sua experiência fotografando o caixão de Salazar e a reação das autoridades. (00:55:53) Retratos de personalidades Gageiro fala sobre a importância da confiança para capturar retratos autênticos e destaca o retrato de Champalimaud. (00:58:36) Fotografando o presidente Gageiro descreve a sessão de fotos com o presidente, incluindo a persuasão para usar luvas de boxe....

Duration:01:12:30

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Como votar bem? José Adelino Maltez

2/7/2024
Nenhuma arte depende tanto da comunicação como a política. Seduzir os eleitores, negociar com outros políticos, explicar decisões difíceis, são tudo tarefas onde a comunicação tem papel-chave. Talvez seja por isso que quando algum decisor é percecionada de forma mais crítica. Dizemos que ele tem um problema de comunicação. Esta edição é sobre a forma como os políticos comunicam. Ou melhor, é sobre como recebemos e interpretámos a comunicação política. Um guia de viagem para os tempos que vivemos. Tópicos e Tempos A importância da comunicação na política (00:00:12)Discussão sobre o papel fundamental da comunicação na política e como ela influencia a perceção dos políticos pelo público. O voto como emoção e paixão (00:01:35)Exploração da emoção e paixão envolvidas na decisão de voto, comparando-a com a relação emocional dos pais com os filhos. O método de votação dos politólogos (00:03:32)Conversa sobre como os politólogos votam, baseado em convicções, intuições e vínculos emocionais com os candidatos. Influência dos círculos distritais nas eleições (00:07:27)Análise da influência dos círculos distritais nas eleições e a questão da representatividade política em círculos mais pequenos. A evolução da qualidade dos políticos (00:10:05)Reflexão sobre a evolução da qualidade dos políticos ao longo do tempo e a nostalgia em relação aos políticos do passado. A arte da conversa na política (00:12:36)Discussão sobre a importância da conversa na democracia portuguesa e como a comunicação é treinada e organizada pelos políticos. A comunicação dos políticos portugueses (00:16:54)Discussão sobre como os políticos atuais são percebidos como comunicadores. A evolução da democracia em Portugal (00:21:28)Análise da evolução da democracia em Portugal e a representação dos interesses portugueses na Europa. Os líderes políticos da terceira geração (00:23:29)Avaliação dos líderes políticos da terceira geração, sua formação e características. O populismo e a desinformação (00:26:27)Discussão sobre o populismo, desinformação e a influência nas opiniões políticas. Os indecisos e hesitantes nas eleições (00:30:42)Análise do comportamento dos eleitores indecisos e hesitantes e o seu impacto nas eleições. Escolha entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro (00:32:06)Discussão sobre a escolha entre políticos e a influência da comunicação na decisão do voto. Movimento interno dos partidos (00:33:13)Análise da importância da coerência e razoabilidade dos discursos políticos nos partidos. Influência da opinião pública (00:36:17)Exploração da influência da opinião pública e dos analistas financeiros na correção das ações políticas. Arte da conversa na política (00:39:08)Discussão sobre a habilidade dos políticos em perceber e moldar a opinião pública através da comunicação. Combate à corrupção (00:44:22)Análise da responsabilidade dos grandes partidos na luta contra a corrupção e a necessidade de aperfeiçoamento do sistema. O desafio do Serviço Nacional de Saúde (00:46:44)Discussão sobre os desafios de gestão e mobilização de recursos no Serviço Nacional de Saúde. Reformismo na sociedade (00:47:30)Reflexão sobre a necessidade de reformas e a mobilização dos agentes para uma missão com paixão e competência. A importância da liderança política (00:49:22)Análise sobre a necessidade de líderes políticos competentes e capazes de realizar mudanças eficazes. Perspectivas sobre a paz na Europa (00:53:36)Reflexão sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e a importância de uma postura de respeito e diálogo para alcançar a paz. O papel da diplomacia na política (00:55:01)Discussão sobre a importância da diplomacia e do diálogo na política, especialmente em busca da paz. Os politólogos nasceram para nos ensinarem a arte da política. São cientistas que se dedicam a estudar os movimentos, ideologias e atores políticos. E como é bom de ver,

Duration:00:55:53

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Como salvar o jornalismo? Luís Simões

1/31/2024
É tempo de falar de jornalismo. Do bom jornalismo. Do jornalismo em crise. Das notícias que dão notícia de pagamentos em atraso, de publicações, jornais e rádios importantes, à beira do abismo. E do sector dos média que perderam receitas, cujo conteúdo aparece nas redes como se fosse gratuito e os leitores aparentemente têm menos vontade de subscrever qualquer serviço pago de notícias. Estaremos perante o fim do jornalismo, da verificação dos factos e das notícias feitas com curadoria humana? Ou é apenas uma crise passageira que renovará os votos entre os cidadãos e a informação independente e fidedigna? TÓPICOS DE CONVERSA A crise no jornalismo (00:00:12) Discussão sobre a crise no jornalismo, a diminuição do interesse dos jovens pela profissão e a necessidade de adaptar o jornalismo às novas realidades tecnológicas. A precariedade da profissão (00:01:39) Conversa sobre a precariedade da profissão jornalística, a diminuição do interesse dos jovens e a necessidade de adaptar o jornalismo às novas realidades tecnológicas. A paixão pelo jornalismo (00:03:33) Exploração da paixão pelo jornalismo, a experiência pessoal e a importância de atrair bons profissionais para a área. A crise enfrentada pelos média (00:09:25) Abordagem da greve geral dos jornalistas, a importância do jornalismo para a sociedade e a necessidade de investimento na comunicação social. O modelo de negócio e a valorização da informação (00:13:56) Discussão sobre o modelo de negócio do jornalismo, a gratuitidade da informação e a necessidade de valorizar o trabalho jornalístico. O perigo da desinformação (00:16:46) Discussão sobre a mistura de fontes de notícias, publicidade encapotada e fake news em plataformas ‘online’. Validação do jornalismo (00:17:43) Importância da validação e verificação das informações jornalísticas, respeitando o código deontológico. Fronteira entre jornalismo e publicidade (00:18:57) Abordagem sobre a demarcação clara entre jornalismo, publireportagem e publicidade, e a resistência em misturar conteúdos. Financiamento do jornalismo (00:20:17) Consequências da perda de mercado e a necessidade de encontrar fundos para sustentar as publicações. Papel do Estado na comunicação social (00:22:00) Discussão sobre a possibilidade de apoio estatal para salvar publicações e a importância de garantir transparência e equilíbrio. Desafios do jornalismo na atualidade (00:24:46) Reflexão sobre a necessidade de contar histórias reais e a responsabilidade dos jornalistas na crise do jornalismo. Impacto da proximidade na comunicação (00:27:25) Análise sobre a importância da proximidade na venda de jornais e na responsabilidade do jornalismo em informar todas as regiões. Desafios do jornalismo desportivo (00:28:26) Reflexão sobre a retórica limitada dos comentadores desportivos e a falta de espaço para os jogadores contarem as suas histórias. Futebol e comunicação dos clubes (00:31:24) Discussão sobre a falta de espaço para os jogadores contarem as suas histórias e a influência da comunicação dos clubes no jornalismo desportivo. O impacto da pandemia no jornalismo desportivo (00:32:28) Discussão sobre as barreiras sanitárias e a comunicação dos clubes durante a pandemia. Os desafios do jornalismo na era digital (00:34:22) Reflexão sobre o impacto dos algoritmos na disseminação seletiva de informações. A dificuldade de distinguir realidade e ficção (00:36:28) Exploração das dificuldades causadas pela evolução tecnológica e a disseminação de desinformação. O papel do jornalismo na desmontagem de notícias falsas (00:37:59) Abordagem sobre a importância do jornalismo na desconstrução de informações falsas e na preservação da verdade. A importância do jornalismo na defesa da democracia (00:39:28) Discussão sobre a relevância do jornalismo na preservação da democracia e da liberdade de expressão. O fascínio pessoal do jornalista pela África (00:43:28) Relato pessoal sobre a expe...

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Por que acreditamos nas falácias? José Palma

1/24/2024
Impaciência. Já repararam que há cada vez mais impaciência? Os sintomas são visíveis. Parece haver sempre um rastilho cada vez mais curto. Como se todos estivéssemos numa panela de pressão. Vê-se na agressividade da fala. Ou a pouca capacidade, ou sequer, vontade de ouvir. Sente-se na velocidade vertiginosa que o digital nos impõe. As ciências sociais, tal como outras ciências, dedicam-se a estudar os fenómenos e a fazer previsões. Por exemplo, com que regularidade acontecem as grandes crises sociais. Aquelas que nos impõe uma alteração radical na nossa forma de viver. E, talvez, possamos estar no limiar, se não já a viver, um deles momentos de fartura. A pandemia que deixou cicatrizes, as guerras e tensões entre povos, a crise económica com os preços a subir e a assustadora crise ambiental que suspeito ser já só mitigável. Mas mantenho a esperança porque, provavelmente, pela primeira vez na história, temos conhecimento e consciência do que está a acontecer. Pode não resolver tudo, mas avisados, estamos. TÓPICOS DE CONVERSA (& tempos) A impaciência crescente na sociedade (00:00:12) Discussão sobre os sintomas visíveis de impaciência na sociedade e a sensação de estar numa panela de pressão. A teoria da necessidade do caos (00:01:36) Explicação da teoria que sugere que pessoas ou grupos usam desinformação para enfraquecer instituições, alimentada por sentimentos de alienação e desconfiança. A aplicação da ciência na compreensão do mundo (00:02:52) Exploração da importância da ciência na compreensão da realidade, da perceção e da influência de fatores psicológicos e sociais em conflitos e decisões. A dificuldade na aplicação da ciência (00:04:08) Discussão sobre a dificuldade das pessoas em aplicar a ciência de forma sistemática e a importância de separar o relevante do acessório na aplicação da ciência. A influência da psicologia nas decisões e conflitos (00:07:00) Abordagem sobre a psicologia como uma ciência que faz previsões e a sua influência nas decisões individuais e coletivas, incluindo a falácia do planeamento. A perceção e a realidade (00:11:16) Exploração da relação entre perceção e realidade, incluindo a influência das perceções na tomada de decisões e a importância dos placebos na demonstração dessa relação. A psicologia e a convicção pessoal (00:14:08) Discussão sobre como as pessoas se convencem a si mesmas e a dificuldade em convencer os outros, incluindo exemplos relacionados à campanha eleitoral. Conversa e perceção (00:15:04) Discussão sobre como diferentes pessoas ouvem e processam uma conversa de maneiras distintas. Influência dos argumentos (00:16:11) Exploração da importância dos argumentos e como influenciam a mudança de opinião. Discordância e grupos (00:18:11) Abordagem sobre como a discordância é esperada dentro e entre grupos sociais. Populismo e linguagem política (00:22:17) Análise do populismo na política e o seu impacto na linguagem e comportamento. Processos e ruptura (00:26:49) Explicação de como certos fatores levam a processos de ruptura na sociedade. Conservadorismo intrínseco (00:28:35) Discussão sobre como as pessoas tendem a confirmar ativamente a sua visão de mundo, independentemente da sua posição política. A importância da ciência na compreensão do mundo (00:29:15) Discussão sobre a aplicação da ciência na perceção da realidade e da influência da psicologia nas decisões individuais e coletivas. A falácia da distorção da perceção (00:29:54) Exemplo da tendência confirmatória e como influencia a perceção, com base na experiência da avó do orador. A polarização social e a influência da psicologia nas decisões e conflitos (00:32:16) Abordagem sobre a razão psicológica por trás da xenofobia e da construção de identidades e ideologias. As razões psicológicas e sociais por trás da guerra (00:33:45) Exploração das razões psicológicas e sociais que levam à guerra e à desumanização do outro grupo. ...

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A guerra é inevitável? Arnaut Moreira

1/17/2024
O mundo está perigoso. E quanto menos dialogamos, mais risco corremos de fazer a guerra. Será uma inviabilidade da natureza humana? Ou um dos últimos traços da nossa forma animal e territorial de reagir? Este episódio é sobre as tensões e confrontos, latentes e reais, entre países e visões do mundo. A guerra começo há quase dois anos. A guerra começou há mais de 100 dias. A guerra começou esta semana. A guerra pode começar amanhã, outra vez. Todas estas guerras estão em curso. TÓPICOS / CAPÍTULOS O início da carreira militar (00:02:55)O orador fala sobre a sua transição para a academia militar devido ao fechamento das fábricas têxteis após a Revolução de Abril. A importância das regras na academia militar (00:04:16)Discussão sobre a importância das regras e da convivência pacífica na academia militar. A transição da família para a comunidade (00:06:58)Reflexão sobre a evolução da família para a comunidade e, posteriormente, para as nações. A evolução das nações para os estados (00:08:55)Abordagem sobre a transição das nações para os estados e a necessidade de leis escritas. Religião e nação (00:11:25)Exploração da relação entre religião e nação, e a transição para estados laicos. A inevitabilidade da guerra (00:13:06)Discussão sobre a ambição, a visão do futuro e a inevitabilidade dos conflitos que levam à guerra. O caminho para a guerra (00:15:56)Reflexão sobre as aspirações incompatíveis que levam a conflitos e a possibilidade de negociação. A guerra como última solução (00:18:25)Exploração da guerra como a última solução após crises e conflitos, e a expressão coletiva de vontade. A dinâmica do poder internacional (00:19:20)Discussão sobre a dinâmica do poder e a preparação da sociedade internacional para possíveis conflitos. Gestão de Crise (00:19:27)Discussão sobre a mecânica de provocar uma crise internacional e a gestão dessa crise. Religião e Civilização (00:24:45)Reflexão sobre os valores judaico-cristãos e a influência da religião na construção civilizacional. Conflito na Ucrânia (00:29:50)Análise da dinâmica do conflito entre a Ucrânia e a Rússia, e a influência de valores civilizacionais. Dinâmica Nuclear (00:33:13)Exploração das regras e práticas relacionadas ao uso de armas nucleares em conflitos internacionais. A doutrina das armas nucleares táticas (00:37:04)Discussão sobre a ambiguidade e a utilização potencial das armas nucleares táticas por Putin. O efeito da ambiguidade (00:38:22)Análise do efeito da ambiguidade na estratégia de guerra e nas negociações geopolíticas. A influência da tecnologia na guerra (00:41:17)Impacto da tecnologia, especialmente dos drones, na observação e planeamento das operações de guerra. As estratégias de guerra e a importância de Mariinka (00:47:51)Explicação sobre a importância estratégica de Mariinka e seu papel na guerra no Donbass. A situação atual e possíveis negociações (00:53:48)Reflexão sobre a situação atual do conflito e possíveis negociações para encerrar a guerra. A presença ucraniana na região de Odessa (00:54:47)Discussão sobre a importância da presença militar ucraniana na região de Odessa para garantir acessos marítimos. A ausência de mediadores credíveis (00:55:24)Reflexão sobre a falta de mediadores credíveis na guerra em Gaza e na Ucrânia. Interesses da China na guerra da Ucrânia (00:55:56)Análise dos interesses da China na guerra da Ucrânia e a sua postura em relação à vitória ocidental. Consequências da guerra da Ucrânia para a China (00:56:16)Exploração das possíveis consequências da guerra da Ucrânia para a China e a suas aspirações sobre o domínio do mar da China. Intimidação naval e envolvimento da China (00:58:39)Discussão sobre a intimidação naval e o envolvimento discreto da China no conflito da Ucrânia. A cautela da China (01:00:06)Análise da postura cautelosa da China no conflito da Ucrânia e a sua aversão a ficar do lado dos perdedores.

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Como educar melhor? José Pacheco

1/10/2024
Hoje falamos de um dos mais especiais e extraordinários fins da comunicação: educar. Desde o útero até ao fim. Da mãe até aos bisnetos, todos temos a sorte e a necessidade de aprender com todos. Mas o ser humano, na sua infinita criatividade, e a chamada revolução industrial, quis que todos aprendêssemos, formalmente, na escola, da maneira mais massificada e impessoal que se conseguiu. O resultado está à vista. Estamos a formar mais peças de fábricas do que cidadãos. Mas este programa não é sobre o que correu mal. É mais sobre a esperança de mudança. Com quem já fez e continua a fazer pequenas revoluções na educação. Sim, há maneiras diferentes de fazer. TÓPICOS DE CONVERSA: A falência do sistema educativo (00:00:12) Discussão sobre a abordagem massificada e impessoal da educação formal, resultando na formação de "peças de fábricas". A importância da mudança radical na educação (00:03:55) Abordagem sobre a necessidade de uma mudança radical no sistema educativo, destacando a importância de uma abordagem integral e personalizada para a educação. A visão da Escola da Ponte (00:12:30) Exploração dos princípios e história da Escola da Ponte, destacando a importância da relação entre professores e alunos e a necessidade de uma nova educação centrada no aluno. A necessidade de uma nova educação (00:15:57) Discussão sobre a necessidade de uma nova educação integral, centrada na relação e na aprendizagem significativa, destacando movimentos de integração e mudança na educação. O futuro da educação (00:17:06) Apelo para a subscrição do podcast e a importância do apoio para encontrar e convencer novos comunicadores para gravar programas. O tempo do ensino clássico (00:17:35) Discussão sobre o ensino tradicional e sua insatisfação por parte de alunos, professores e comunidade. A necessidade de mudanças na educação (00:18:20) Abordagem sobre a necessidade de uma abordagem integral e personalizada na educação. A formação de professores (00:18:49) Reflexão sobre a formação de professores e a necessidade de uma nova abordagem. A nova educação (00:20:00) Visão do Professor José Pacheco sobre a necessidade de uma nova educação e sua experiência em diferentes comunidades. A situação da educação em Portugal (00:21:20) Comparação da educação em Portugal com outros países e críticas ao sistema educativo. A mudança na educação (00:23:05) Discussão sobre a necessidade de mudanças na educação e a introdução de um novo modelo. A transformação da educação (00:25:05) Abordagem sobre a transformação da educação, envolvendo professores, comunidades e valores. O paradigma da instrução (00:26:24) Reflexão sobre o paradigma da instrução e a necessidade de uma nova abordagem na educação. A organização da escola (00:31:20) Exploração da organização da escola e a definição de uma nova ordem baseada em valores e convivência. A influência dos professores na infância (00:33:08) O impacto de diferentes professores na vida do Professor José Pacheco e sua formação. A importância de uma pergunta (00:34:19) A influência de um padre que ensinou a importância de fazer perguntas e buscar respostas. Influência de professores na adolescência (00:35:20) O papel de um professor de língua portuguesa e história universal e de uma professora de francês na vida do Professor José Pacheco. A abordagem individualizada na educação (00:37:33) A história de um jovem com síndrome de down que encontrou na Escola da Ponte uma abordagem personalizada e alcançou sucesso. Desenvolvimento do senso crítico na educação (00:39:18) A importância de desenvolver o senso crítico e habilidades de pesquisa, seleção e comunicação de informações na educação. Hoje não há aula. A professora não veio. Ou ainda não veio. Ou não aberto o concurso. Ou esgotou-se. Hoje há aula, mas o tema parece profundamente desinteressante. Os conteúdos são despejados nos ouvidos dos alunos.

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Como contar uma boa história? Joana Latino

1/3/2024
Será que o jornalismo dos tempos em que vivemos está a ser demasiado snob? Uma forma de ser e estar em que aqueles que servem para testemunhar o mundo se demitem da sua função social primordial. Pode ser essa uma das bases da crise dos media clássicos de hoje? TEMAS & TÓPICOS DE CONVERSA: 📺 Televisão e Rádio: Bastidores Revelados Descubram comigo as ‘nuances’ de trabalhar em frente e atrás das câmaras. Aprenda sobre a adrenalina de entrevistar grandes nomes como Saramago sem um guião pré-definido e como a confiança na equipa é crucial na TV, enquanto na rádio, o peso das responsabilidades é imenso e mais individual. 🌐 Redes Sociais e Tecnologia: Uma Espada de Dois Gumes Debatemos a dualidade das redes sociais, que tanto nos conectam quanto podem nos expor a riscos. E não deixem de ouvir a visão de Joana Latino sobre a importância de educarmos as novas gerações para um uso consciente e responsável da tecnologia. 👀 A Imagem na Televisão: Conteúdo ou Aparência? Como uma "mulher real" que desafia os estereótipos da TV, compartilha as suas reflexões sobre a transição da rádio para a televisão e como a imagem pode tanto atrair o público quanto desviar a atenção do que realmente importa: o conteúdo. 📚 Educação e Tecnologia: O Papel dos Adultos Discutimos a responsabilidade dos adultos em orientar os jovens, comparando o uso da tecnologia com as lições de vida que experimentámos. 🎙️ Jornalismo com Coração Por fim, mergulhamos na arte de contar histórias que tocam o coração, e como um bom jornalismo deve sempre buscar a verdade que ressoa com a emoção e a empatia. CAPíTULOS: (00:03:07) A experiência televisiva Joana e o entrevistador discutem sobre a falta de perguntas escritas em entrevistas e momentos de pânico. (00:04:32) Trabalho em equipa na televisão e na rádio. Joana compara a dinâmica de trabalho em equipe na televisão e na rádio, destacando a vantagem da televisão. (00:07:15) A influência das redes sociais e da tecnologia na sociedade atual. A discussão aborda a fama, a construção imagética, e a influência das redes sociais na sociedade. (00:09:25) A responsabilidade dos adultos na educação sobre o uso adequado da tecnologia Joana fala sobre a responsabilidade dos adultos em educar as gerações mais jovens sobre o uso adequado da tecnologia. (00:14:45) A importância do conteúdo e da imagem na televisão. A importância do conteúdo e da imagem na televisão é discutida, ressaltando a relevância do embrulho e do conteúdo. (00:15:23) O início da carreira na televisão. Joana fala sobre a sua entrada na televisão e a sua experiência no Passadeira Vermelha. (00:17:03) A importância das boas histórias no jornalismo. Joana discute os princípios de uma boa história e a falta de foco no jornalismo atual. (00:19:14) A transformação do jornalismo e a influência das audiências. Joana aborda a transformação do jornalismo devido a interesses comerciais e a importância das emoções. (00:20:07) A representação do Portugal profundo na televisão Joana destaca a importância de retratar o Portugal mais verdadeiro na televisão. (00:22:17) A influência dos influenciadores e opinion makers Joana comenta sobre a influência das personalidades públicas e a mudança na forma como são chamadas. (00:24:25) A interação com pessoas no programa. Joana fala sobre a interação com pessoas no programa e como conquista a atenção delas. (00:26:19) A curiosidade e aprendizagem com as pessoas mais velhas. Joana destaca a sua humildade e curiosidade ao interagir com pessoas mais velhas no programa. (00:27:15) A importância da autenticidade Joana fala sobre a importância de capturar a autenticidade das pessoas ao contar histórias. (00:28:59) Momentos marcantes na carreira. Joana compartilha uma experiência marcante ao entrevistar mineiros numa mina desativada. (00:31:29) A festa de São João d'Arga. Joana descreve a experiência única da romaria de São João d'Arga,

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Como fazer uma apresentação cativante?

12/20/2023
Uma apresentação com impacto começa com uma narrativa que envolva e que capte a atenção do público desde o início. TEMAS DE CONVERSA NESTE EPISÓDIO Compreendendo o público (00:03:46)Dicas sobre como compreender o público-alvo de uma apresentação e adaptar o conteúdo para atender às suas necessidades e expectativas. Contando uma história cativante (00:04:46)A importância de começar uma apresentação com uma história interessante que envolva emocionalmente a audiência e crie empatia. Tendo um objetivo claro na comunicação (00:05:04)A importância de definir um objetivo claro para a apresentação e comunicar de forma persuasiva, informativa ou inspiradora, dependendo do objetivo desejado. Linguagem acessível e tempo de apresentação (00:07:27)Dicas sobre como utilizar uma linguagem simples e evitar termos técnicos em apresentações, além de gerir o tempo de forma adequada. Enfatizar benefícios e quebra de expectativas (00:08:45)A importância de enfatizar os benefícios do que está a ser apresentado e utilizar a quebra de expectativas para surpreender a audiência positivamente. Chamada à ação (00:09:53)A importância de encerrar a apresentação com uma instrução clara sobre o que a audiência deve fazer a seguir, como visitar um site, comprar um produto ou refletir sobre um tópico. Estruture o seu conteúdo de forma clara, dividindo-o em partes distintas com uma introdução cativante, desenvolvimento coerente e uma conclusão memorável. Utilize recursos visuais, como diapositivos ou gráficos, para ilustrar pontos-chave e tornar a apresentação mais visualmente atrativa. Alguns de nós somos mais auditivos, outros mais visuais. Mas todos, sem exceção, gostamos de variedade. Depois há a linguagem. Mantenha uma linguagem acessível e evite jargões excessivos, garantindo que a sua mensagem seja compreendida por todos. Se falam com linguagem técnica ou encriptada está a criar uma barreira à comunicação. Está a excluir os outros da conversa. Finalmente há o treino. E treine. Treinar. Treinar. Treinar. Pratique a sua dicção e os seus gestos, para transmitir confiança, e esteja preparado para responder perguntas. Finalmente, encerre com uma chamada à ação, incentivando a participação e a adesão do público. Vamos por partes: A pergunta é: COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO CATIVANTE? Compreensão do Público Entender o seu público significa conhecer quem está na audiência, quais são as suas necessidades e expectativas. Isso ajuda a personalizar a sua apresentação para ser mais relevante. Compreender o público é saber que problemas tem ou o que desejam. No fundo, falar para um público é responder às necessidades daquele público. E todos os públicos têm necessidades diferentes. Antes de lhes falar tente compreendê-los. Se não conhece o seu público, pergunte a quem conhece. Conte Uma História Cativante Começar com uma história interessante envolve emocionalmente a audiência, criando um vínculo e tornando a sua apresentação mais memorável. Uma história real. Com pessoas reais. Em sítios reais. Pessoas com dores, problemas e desejos. E isso gerará empatia no público. Exemplo: Se está apresentar sobre inovação, pode sempre contar a história de uma startup de garagem que se tornou um gigante da tecnologia, como a Apple. Já agora: quanto mais próxima for a história da sua audiência, melhor ela funciona. Se ela for portuguesa, já ganhou uns pontos extra. E se for uma história pessoal: UAU, é um bingo! Tenha Um Objetivo Claro Ter um objetivo claro significa que deve saber exatamente o que deseja alcançar com a sua apresentação, Só conheço três tipos de objetivo: persuadir, informar ou inspirar. No fundo, comunicar para que alguém seja convencido, se sinta informado ou inspirado pelas suas palavras. Exemplo: Se o objetivo da sua apresentação é persuadir investidores a financiar o seu projeto, deixe isso claro desde o início.

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Como ouve o SNS os cidadãos? Mauro Serapioni

12/13/2023
Já imaginaram quão complexa é uma máquina ou sistema, a que chamamos SNS, que está aberto 24 horas por dia e 365 dias por ano. E durante esse tempo, todo o tempo, e em todo o país, responde às necessidades de saúde. Podem ser coisas muito simples, como uma constipação mais agreste ou um colesterol acima do desejado. Ou podem ser coisas muito graves como um ataque de coração, uma queimadura grave ou múltiplos traumatismos resultado de uma queda ou acidente de viação. São milhões, sim, disse, bem, milhões de consultas, dias de internamento, tratamentos e cirurgias. Todos os dias. A todas as horas. Os doentes sabem disso. Os contribuintes também. Só dinheiro dos impostos há 15 mil milhões de euros para a saúde. Sem contar com o que cada cidadão usa do próprio bolso: por exemplo, para ir ao dentista. A máquina de preservar, cuidador, reparar e acompanhar-nos na saúde é definição complexa. É desde logo muito complexa na difícil organização dos meios humanos. Médicos, enfermeiras, administrativos, auxiliares… a lista pode ser gigante. Todos têm funções específicas, muitos têm saberes profundos e capacidades técnicas avançadas e todos interagem para fornecer o melhor cuidado. Além das pessoas, há a tecnologia. As máquinas, os tratamentos, a ciência estão cada vez mais avançados, logo mais complexos. E nós cidadãos, estamos cada vez mais exigentes. Exigentes porque queremos o melhor, mas, principalmente, exigentes porque estamos em média mais velhos e por isso com mais necessidades de saúde. Já repararam que as pessoas doentes de hoje tem não uma, mas várias áreas a que tem de dar atenção. Ora estas necessidades e complexidades obrigam a conversas cada vez mais francas e abertas na sociedade. E os sistemas de saúde começam a abrir portas para os cidadãos participarem nos seus processos de decisão. E eu fui em busca do Professor Mauro Serapioni é investigador sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra desde 2009 e Professor Doutor em Ciências Sociais . E dedica-se a estudar exemplos de todo o mundo dos caminhos da participação dos cidadãos em sistemas de saúde. Será que os sistemas de saúde querem ouvir os cidadãos que servem? A voz dos cidadãos é cada vez mais importante e os sistemas como o SNS já se aperceberam disto. Será que uma maior participação pode auxiliar a, pelo menos, calibrar as expectativas e ajudar a organizar melhor as respostas do sistema de saúde? TÓPICOS DA CONVERSA: (00:00:12) - Sobre a complexidade do Sistema Nacional de Saúde (SNS) e a relação entre o SNS e os cidadãos. (00:02:35) - A importância de ter conversas francas e abertas entre os sistemas de saúde e os cidadãos. (00:04:00) - A dificuldade de os sistemas de saúde realmente ouvirem e incorporarem a voz dos cidadãos em suas decisões. (00:07:39) - Discussão sobre a limitação da participação dos cidadãos nos sistemas de saúde e a necessidade de espaços de verdadeira participação. (00:10:19) - Destaque para experiências positivas de participação dos cidadãos no sistema de saúde, como no Canadá, Brasil e o Reino Unido. (00:12:35) - Explanação dos princípios presentes na nova lei de bases da saúde que reconhecem a importância da participação dos doentes e utentes no sistema de saúde. (00:17:52) - Discute-se o problema da representatividade dos cidadãos nos sistemas de saúde e diferentes estratégias utilizadas em diferentes países. (00:21:22) - Aborda-se a falta de efetividade da participação dos cidadãos e como as suas opiniões muitas vezes não são consideradas pelas instituições de saúde. (00:25:20) - Destaca-se a importância de promover uma rede entre associações, movimentos, instituições e representantes institucionais para fortalecer a representação dos cidadãos. (00:25:57) - Sobre as dificuldades de acesso e as expectativas dos cidadãos relativamente ao sistema de saúde. (00:27:08) - É abordada a importância de criar espaços ...

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Como saber comunicar como os actores? Cláudia Semedo

12/6/2023
Hoje subimos ao palco.Para ter o sabor do que se sente em frente a um público.É provavelmente dos exercícios mais difíceis em comunicação.Temos uma mensagem, temos uma forma de mostrar essa mensagem e um público que, ao mesmo tempo, é ávido e exigente. TÓPICOS 00:00:12 - A arte da comunicação no teatroIntrodução do tema do episódio, destacando a importância da comunicação no teatro. 00:01:42 - A experiência de Cláudia Semedo como atrizCláudia Semedo fala sobre a sua experiência a trabalhar com dobragens e teatro. 00:03:03 - O processo de dobragem e o trabalho de concentraçãoCláudia Semedo explica como funciona o processo de dobragem, incluindo a sincronização da voz com as bocas das personagens e a necessidade de concentração durante o trabalho. 00:07:13 - O processo criativo de Cláudia SemedoCláudia Semedo fala sobre o seu processo criativo como atriz, encenadora e apresentadora, destacando a importância da observação do mundo e da reinvenção constante na arte. 00:09:29 - A inquietação social de Cláudia SemedoCláudia Semedo menciona a sua peça "Zé Alguém", que aborda a realidade dos sem-abrigo, e discute a crise habitacional e a falta de solidariedade na sociedade. 00:11:55 - A necessidade de pragmatismo e defesaCláudia Semedo argumenta que a dessensibilização social é uma forma de sobrevivência e defesa perante as injustiças e problemas estruturais do país, destacando a competição e a educação como fatores que contribuem para essa mentalidade individualista. 00:12:59 - A importância da educação para a criatividadeNeste trecho, a palestrante fala sobre a necessidade de uma educação que estimule a criatividade e o pensamento crítico. 00:14:06 - O medo do outro e o racismoNesta parte, discute-se o aumento do racismo e da xenofobia na sociedade, bem como a incompreensão do outro e o medo do desconhecido. 00:17:08 - A presença do racismo na sociedadeNeste momento, a palestrante aborda a presença do racismo estrutural na sociedade, destacando a marca da escravidão e da colonização. 00:20:10 - A experiência no programa de televisãoCláudia Semedo fala sobre a sua participação num programa de televisão de culinária e como foi uma experiência intensa e emocionalmente impactante. 00:22:20 - A paixão pela culináriaCláudia revela o seu amor pela culinária e como gostaria de ter estudado cozinha na escola de hotelaria, destacando a importância dos alimentos para a saúde. 00:23:39 - Lidando com o fracassoCláudia discute a sua postura relativamente ao fracasso, enfatizando que vê as experiências como processos e não como sucessos ou fracassos. 00:25:29 - A experiência de dobragem e teatroCláudia Semedo fala sobre a sua experiência a trabalhar com dobragem de desenhos animados e atuação no palco. 00:26:01 - A criação da receita de nuvem de ovoCláudia Semedo explica como inventou a receita de nuvem de ovo e os desafios que enfrentou durante o processo. 00:28:37 - A decisão de sair de um programa de culináriaCláudia Semedo fala sobre a sua decisão de sair de um programa de culinária e os motivos que a levaram a tomar essa decisão. 00:31:49 - A decisão difícilOs palestrantes discutem um dilema difícil de resolver sobre a agenda de espetáculos e gravações de um programa. 00:32:59 - Sentimentos no palcoCláudia Semedo fala sobre as suas diferentes experiências e emoções ao atuar no palco. 00:36:17 - Personagens desafiadorasOs palestrantes discutem a importância de atores saírem da sua zona de conforto e interpretarem personagens que são diferentes da sua personalidade. 00:37:07 - O trabalho de dobragem e teatroCláudia Semedo fala sobre sair da zona de conforto na dobragem e teatro, explorando personagens diferentes. 00:37:27 - A direção no teatroDiscussão sobre a direção no teatro e como vai além de apenas ler o texto, envolvendo modulação e estímulos diferentes. 00:39:11 - Os desafios das mulheres no teatroCláudia Semedo fala sobre a dificuldade das mulheres em conseguir espaço ...

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Como descobrir talentos? Tiago Forjaz

11/29/2023
Já ouviram falar de caça-talentos? Não é muito diferente de caça-tesouros. Mas na versão: os melhores e mais dotados seres humanos para realizar uma tarefa ou feito. O meu convidado de hoje, Tiago Forjaz, prefere ser visto mais como um descobridor e estimulador de talento do que propriamente um caçador. É um libertador mais do que um perseguidor. E partilha algumas das suas ferramentas. A conversa toca as coisas que vivemos diariamente. A ida à entrevista de emprego. Ou o momento de entrevistar candidatos. A maneira como lemos as pessoas. Ou como funciona o nosso instituto para descobrir o talento dos outros e também os nossos. De caminho falámos de líderes formais e informais. E de como se dá ou se bloqueia um processo de transformação. Mas o principal é mesmo o talento. Sim, aquela coisa que nos faz brilhar os olhos ou ver o brilho nos olhos do outros. É algo que se vê, mas muito difícil de medir. Se os nossos talentos tiverem espaço e tempo para fluir, seguramente a nossa vida será mais bem vivida. E do que aprendi hoje deu para entender que o talento e a desempenho tem uma relação bastante contraditória. O talento é a magia. O desempenho é medido com réguas rígidas. E tu, como exploras os teus talentos únicos? TÓPICOS & TEMPOS (00:00:12) - A procura pelo talento(00:02:51) - Libertar o talento(00:04:06) - A entrevista de emprego(00:06:36) - A importância de perguntas e curiosidade numa entrevista de emprego(00:06:52) - A ideia de caça talentos e a importância de libertar o talento das pessoas(00:09:49) - O potencial e o desempenho do talento(00:12:53) - O que é talento?(00:14:56) - Observar e elogiar(00:16:01) - Diversidade cognitiva(00:19:27) - A importância de libertar o talento das pessoas(00:20:09) - A confusão entre líderes e chefes(00:23:15) - A responsabilidade dos líderes em desenvolver talentos(00:24:23) - O papel dos líderes e o elogio(00:26:00) - A mudança nas estruturas organizacionais(00:27:20) - A disponibilidade e permeabilidade dos líderes(00:29:32) - A importância da transformação(00:30:23) - A falácia da transformação em cascata(00:33:21) - Liderança informal na transformação(00:34:38) - A importância de libertar o talento das pessoas(00:37:03) - Identificar talentos nas pessoas(00:39:14) - O que fazer com os talentos identificados(00:39:54) - A importância do talento nas organizações(00:40:21) - A confusão entre talento e habilidade(00:42:49) - A multiplicidade de talentos dentro de uma pessoa(00:45:24) - Explorar o talento das pessoas(00:45:53) - A importância da atitude de confiança(00:46:44) - Um dia bom para Tiago Forjaz Mais informação sobre o tema: Lista de fontes específicas sobre talento em Portugal: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa: o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa tem uma linha de investigação sobre talento e educação. O site do instituto possui informações sobre essa linha de investigação, incluindo publicações, eventos e projetos. Centro de Investigação em Educação e Desenvolvimento (CIED) da Universidade do Minho: o CIED da Universidade do Minho tem uma linha de investigação sobre talento e aprendizagem. O site do CIED possui informações sobre essa linha de investigação, incluindo publicações, eventos e projetos. Fundação Calouste Gulbenkian: a Fundação Calouste Gulbenkian apoia projetos de investigação e formação sobre talento. O site da fundação possui informações sobre esses projetos, incluindo publicações, eventos e programas. Exemplos de fontes específicas sobre talento em Portugal: Artigo científico: "O desenvolvimento do talento em Portugal: desafios e oportunidades" (por João Pedro Ferreira, João Magalhães e Maria do Céu Roldão, Revista Portuguesa de Educação, 2023) Livro: "O talento em Portugal" (por João Pedro Ferreira, João Magalhães e Maria do Céu Roldão, Editora Escolar Editora, 2022) Site: "Talento Portugal" (site da Fundação Calouste Gulbenkian)

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A inteligência artificial fala a nossa língua? Tiago Ferreira

11/22/2023
Nesta edição aventuro-me pelo universo, para mim, desconhecido e fascinante, da mistura do som, das palavras, das máquinas que aprendem as palavras e respondem com resumos escritos do que falámos. Na semana em tivemos websummit em Portugal e que o festival Podes escolheu os melhores podcasts nacionais, gravei uma conversa com Tiago Ferreira, engenheiro, criador de aplicações que usam a inteligência artificial para transcrever a fala, e empreendedor desta área do digital. E descobri que mundo está a andar cada vez mais depressa. TÓPICOS DE CONVERSA (00:13) Inteligência Artificial Aplicada à Linguagem(13:19) Influência Dos Algoritmos nas Recomendações(20:53) Web Summit e Futuro Dos Podcasts(35:50) Inteligência Artificial e Criatividade(41:39) Alucinação, Evolução e Profissões Futuras Quem se lembra de ter feito um ditado na escola primária? Em bom rigor quem ditava era o professor ou professora. No meu caso era a professora Zita que me ensinou a ler e escrever. Nesses dias do ditado ela lia um texto para nós o ouvirmos e transcrevemos. Estava feito o ditado. A santíssima trindade da aprendizagem do português completava-se com a interpretação de um texto ou com a populares composições. Sim, aqueles textos que eram enunciados como: “Façam uma composição de 20 linhas sobre a vaca”. Por exemplo. E à falta de melhor ideia podíamos sempre começar o texto com a célebre frase: “Era uma vez uma vaca…” E, porque estou eu para aqui a falar de ditados, composições ou redações e interpretação de texto? É que o Tiago Ferreira inventou uma máquina moderna que faz isso mesmo. Aplicada à voz falada e experimenta em podcasts, com este, o Pergunta Simples. E como descubro o Tiago no planeta? Bom, primeiro experimentei a tal máquina, um programa informático, uma aplicação. Já agora chama-se Podsqueeze. Numa tradução livre: Espremedor de Podcasts. E é isso mesmo que faz, espreme o conteúdo do que se fala em cada episódio. E depois de experimentar percebi que a magia tinha sido criada por portugueses. Melhor explicar na prática: Quando gravei esta conversa tirei o som do meu gravador num formato de ficheiro digital. E coloquei o som dentro do espremedor de palavras. O que aconteceu? Fiz um ditado. A fala transformou-se em texto escrito. Até aqui o processo é prático, mas não mágico. O que acontece a seguir é que é surpreendente. A máquina faz resumos do que falamos, parte a conversa em capítulos, descobre palavras significativas e até propõe vídeos de promoção do episódio. Como raio um computador consegue devolver resumos com contexto das conversas anárquicas que vou mantendo? É sobre isso esta conversa. Sobre máquinas entendem a fala e escrevem textos e sobre empreendedores portugueses a jogar no campeonato mundial das aplicações de inteligência artificial aplicada à linguagem. Alucinar ou atinar. Haveremos de viajar muito entre estes dois verbos nos próximos anos. Por um lado a vertigem da aceleração dos tempos, por outro a necessidade de parar para pensar. E tu, estás mais na fase da correria louca ou da pausa para contemplar? LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO 00:13 - JORGE CORREIA (Host) Ora vivam! Bem-vindos ao Pregunta Simples, o vosso podcast sobre comunicação. Nesta edição, aventura-me pelo universo para mim desconhecido e fascinante da mistura dos sons, das palavras, das máquinas que aprendem as palavras e que conseguem responder com resumos escritos do que falamos. Já vos vou contar tudo. Na semana em que tivemos o web Summit em Portugal e que o festival POTS escolheu os melhores podcastes nacionais, gravei uma conversa com o Thiago Ferreira, engenheiro e criador de aplicações que usam inteligência artificial para transcrever a fala e empreendedor desta área do digital, e descobri que o mundo está a andar cada vez mais depressa. Quem se lembra de ter feito um ditado na escola primária? Em Bom rigor,

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Como comunicam os políticos? Domingas Carvalhosa

11/15/2023
Há uma coisa crítica para qualquer comunicação. Boa comunicação: o tempo. O tempo certo. Claro que o modo importa. Claro que a audiência é vital. E naturalmente a mensagem é crítica. Mas sem um bom timing, tudo pode ser perfeito e falhar redondamente. E, por que estou eu a falar do tempo certo para comunicar? Porque a última semana demonstrou como na comunicação, tal como na política, o tempo é quase tudo. As surpresas fazem parte da vida. Deve ser a isso a que se refere um conceito chamado VUCA. Traduzindo a sigla é sobre um mundo cada vez mais Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo. Mas não foi sempre assim? Parece que sim. Mas agora ficou na moda dizer que ninguém controla nada de nada. E isso para quem julga que manda ou contra a marcha do mundo, deve ser profundamente angustiante. Este programa era para ser sobre comunicação, reputação e posicionamento das organizações. Saber o que fazem as empresas e como trabalham as agências de comunicação e relações-públicas que as apoiam. Uma conversa com Domingas Carvalhosa, da empresa de comunicação Wisdom e nova presidente da APECOM, a associação do sector. Tudo a pretexto de um estudo que faz um ranking das empresas, comunicadores e jornalistas com mais popularidade no país. Escusado será dizer que os comunicadores ficaram continentes e vaidosos e os jornalistas irritados por serem vistos como amigos e próximos. Portanto, o pretexto era simples: falar de comunicação. E o mundo deu uma pirueta. O Primeiro-Ministro demitiu-se. O Presidente anunciou a dissolução do parlamento. E há eleições em março. O que significa o tiro de partida de uma longa campanha eleitoral de mais de 4 meses em pleno espaço mediático. É por isso o tempo em que a política e a comunicação se encontram. As ideias, os palcos e as 'personas' apresentam-se perante os olhos dos públicos eleitores. Esta conversa foi gravada depois da demissão e antes do anúncio da dissolução. Esta cronologia é importante porque nestas alturas tudo se acelera ainda mais e fica mais imprevisível. ÍNDICE DE TEMAS & TEMPOS: (00:02:51) O posicionamento estratégico do primeiro-ministro. (00:04:51) A emoção na comunicação do primeiro-ministro (00:06:51) O descontrolo na comunicação do primeiro-ministro (00:09:51) A estratégia de esclarecimento de António Costa. (00:10:51) A narrativa do vazio (00:13:51) A comunicação do presidente da república (00:14:51) Marcelo Rebelo de Sousa como uma pessoa das pessoas (00:17:51) O teatro público de Marcelo Rebelo de Sousa (00:20:51) A estratégia política do presidente Marcelo Rebelo de Sousa (00:22:51) A estratégia de comunicação de Luís Montenegro nas eleições (00:25:51) A mensagem do candidato (00:26:51) As soluções para os problemas (00:28:51) A comunicação política e a reputação (00:33:51) A importância da reputação (00:35:51) A gestão da reputação (00:37:51) O trabalho da reputação nas organizações (00:38:51) A importância do propósito nas empresas (00:39:51) A obrigação das empresas em cumprir normas não financeiras (00:42:51) A falta de regulamentação do lobbying em Portugal (00:46:51) A necessidade de legislação para garantir transparência (00:47:51) O aumento da transparência como forma de combater a corrupção LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO JORGE CORREIA (00:00:00) - Viva. Domingas Carvalhosa, comunicadora, gera neste momento uma agência de comunicação. Podemos defini la assim A Wisdom é também presidente da APC, que onde se juntam todas as organizações e agências que trabalham esta coisa da comunicação. Quando nós falamos há uns dias, a ideia desta conversa era que ela fosse precisamente sobre isto, sobre a comunicação, sobre sobre as agências, sobre o setor. E falámos sobre isto. E eis que senão o destino nos trocou as voltas por uma questão e de que maneira? Não é que por uma questão de porque os factos estão a andar muito depressa.

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Estarei louco? Inês Homem de Melo

11/8/2023
Hoje é dia de falar da loucura. No sentido mais amplo do mundo. Da saúde mental, da boa saúde, dos médicos psiquiatras, das dores de alma dos doentes, das famílias e dos seus vínculos. É uma sopa rica de temas. E por falar em comida, foi precisamente num jantar que conheci a Inês Homem de Melo. Num jantar muito especial com pessoas de uma organização chamada Manicómio. Que se dedica a integrar pessoas com doença mental através da arte. E nesse jantar-debate foi-nos entregue a tarefa de moderar os comensais. Não na comida, mas na partilha de ideias. E foi sem surpresa que se percebeu que isto da saúde mental, ou da falta dela, toca a todos, independentemente da sua condição social ou económica. Nesta edição passeamos por esses labirintos das forças e fraquezas da nossa mente. Inês Homem de Melo é médica psiquiatra. E também música. Pensa rápido e ainda fala mais rápido. Nesta conversa torrencial faço o papel do jogador que tenta acalmar o ritmo do jogo enquanto ela corre para marcar mais um par de golos na minha baliza. A Inês pensou várias vezes em desistir do curso de medicina até que se encontrou com a psiquiatria. E isso mudou tudo. Vamos por partes. Sendo isto um podcast sobre comunicação, Inês Homem de Melo faz questão de ter tempo para ouvir os seus doentes. Sim, ouvir. E falar com eles. E explicar tudo. E voltar ao início outra vez. É uma espécie de raro cuidado num mundo em aceleração desmiolada. De que se fala no consultório da Inês? De sofrimento. Principalmente de sofrimento. Afinal vamos ao psiquiatra quando algo nos dói muito cá dentro. E não dá para encontrar respostas fazendo análises, radiografias ou TACs. Só se chega lá pela palavra dita. Pela palavra escutada. Pela fala interpretada. Pela reinvenção dos significados. É neste momento em que juntar a ciência e a criatividade dá um grande jeito. Em momentos em que é importante entender a fronteira entre o normal e o patológico. No fundo, o assumir da absoluta diversidade que somos apagando o conceito do que é normal. O normal é um conceito, talvez, demasiado valorizado. Posto isto, apertem os cintos. Vem aí uma conversa sobre famílias, adolescentes, drogas, vínculos emocionais, conflitos existenciais, pessoas com défice de atenção, depressões e ansiedades. Tópicos: [00:00:00] Abertura [00:00:13] Loucura, Saúde, Arte Na Psiquiatria [00:07:22] Diagnóstico E Fronteira Da Normalidade [00:12:39] Síndrome do Impostor e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperactividade TDAH [00:17:33] Psicodrama [00:29:30] Emoções Intensas E Doença Mental [00:39:40] Intervenção Precoce Na Saúde Mental [00:48:43] Relações De Vinculação E os seus Impactos [00:59:40] O Tempo É Relativo. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO TRANSCRIÇÃO AUTOMÁTICA 0:00:13 - JORGE CORREIA Olá vivão. 0:00:14 - Bem-vindos ao Pregunta Simples, o vosso podcast sobre comunicação. Hoje é dia de falar da loucura no sentido mais amplo e lato do mundo da saúde mental, da boa saúde dos médicos, psiquiatras, das dores de alma dos doentes, das famílias e dos seus vínculos. Desde a mais tem realidade. É uma sopa rica de temas. E por falar em comida, foi precisamente num jantar que conheci Inês Homem de Mélod, um jantar na ordem dos médicos, um jantar muito especial com pessoas de uma organização chamada Manicómeo, que se dedica a integrar pessoas com doença mental através da arte. E nesse jantar de bate foi-nos entregue a tarefa de moderar os comensais não na comida mas na partilha de ideias. E foi sem surpresa que se percebeu que isto da saúde mental, ou da falta dela, toca a todos, independentemente de sua condição social ou econômica. Nesta edição vamos passear por esses labirintos das forças e das suas coisas da nossa mente. Inês Homem de Mélod é médica, psiquiatra e também música. Pensa rápido e fala ainda mais rápido. Nesta conversa torrencial eu faço o papel do jogador que tenta acalmar o...

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Qual é o som perfeito? Manuel Faria

11/1/2023
Procuro o som perfeito. O som que nos inspira. Que nos faz sentir bem. Que nos envolve. Pode ser uma música, pode ser uma voz rica com o timbre mais bonito que ouvimos alguma vez. Pode ser o vento, a chuva ou o mar. Num mundo onde há bombas a cair, gritos de quem sofre ou silêncio de quem não sobreviveu, celebro os sons bons. Do choro da criança que nasce, da voz que se embarga de alegria, da música, do fado e folclore que nos explica esta coisa de ser português. Da voz que nos acalma na ansiedade ou nos incita para a próxima conquista. Este episódio é uma dança entre o silêncio e o som. De onde vem o som? Vem todo o lado. Vem ter connosco a todo o momento. Até estranhamos quando não vem de lado nenhum. Quando há o silêncio. A ausência de som. Que até nos pode incomodar. Que nos obriga a preencher esse vazio. Uma das técnicas de entrevista que sempre gostei de usar é a de guardar um par de segundos de silêncio quando pressinto que a pessoa com quem falo está prestes a dizer-me precisamente o era obrigatório dizer. O silêncio apenas criou espaço para isso. Depois há o som. Omnipresente. Vem de frente, de trás, dos lados, de baixo, de dentro de nós, da nossa garganta ou do centro do ouvido. O som imersivo. Que se poder recriar em estúdio usando uns curiosos microfones em forma de orelhas humanas. Para nos sentirmos ainda mais dentro do som. Som que pode pintar espaços com ambientes sonoros. Quem não se lembra do eco das salas grandes ou da surdez das casas com muitas alcatifas, ou cortinados pesados. Ou da vibração sonora no estádio de futebol. Do centro comercial em hora de ponta. Ou do cantor, à capela, nas ruas da cidade, ou no terreiro da aldeia, ao desafio, apenas com uma concertina. São tudo sons da nossa vida. E dentro deles o da voz humana. O mais belo instrumento. Atentem nos primeiros segundos à voz que vos apresento. É de Manuel Faria, um arquiteto do som. Um criador de ambientes sonoros. Façam silencio. Subam o volume. Este programa é para degustar. Então e quais são os sons da sua vida? Quais são os que preenchem a banda sonora da sua existência? Há uma música especial? Talvez aquela que tocada no mais mágico dos momentos. Ou será o marulhar das ondas do mar de verão? Ou da ventania da tempestade de inverno? E as vozes? De quem é a voz que guardam no momento em que vos disse algo ao ouvido. Daquelas vozes que parecem carregadas de eletricidade. Que dizem palavras com poder infinito de nos emocionarem. Pensem nisso. Liguem a essa pessoa, com a voz mais significativa do mundo e digam-lhe que gostam dela. Da voz e da pessoa. Se houver um pequeno silêncio a seguir, sorvam-no com lentidão. É um silêncio dos bons. Respirem fundo. Escutem atentamente. Permitam-se perder-se nas melodias que envolvem a sua vida. Existem sons que transcendem o tempo, que ecoam na trilha sonora da sua jornada. Existe uma canção especial? Talvez aquela que tocou no momento mais mágico da sua vida. Ou será o som das ondas num calmo mar de verão? Ou o vento furioso de uma tempestade de inverno? E as vozes? De quem é aquela voz que ainda ecoa nos seus ouvidos? Aquela voz que parece carregar uma eletricidade única, capaz de emocionar profundamente. Pensem nisso. Conectem-se com essa pessoa, com a voz mais significativa do mundo, e digam-lhe que a amam. Amem a voz e a pessoa. Se houver um breve silêncio depois disso, saboreiem-no com calma. É um silêncio que traz paz. CAPÍTULOS: [00:00:00] Abertura [00:01:21] Explorando o Universo do Som - Produção De Som E Áudio Imersivo [00:15:37] Desvendando os Mistérios do Som Binaural e a Música Cultural - Cantar E Dançar Na Cultura Ocidental [00:27:55] A Arte Sonora Descomplicada - Importância Da Voz E Técnica Na Música [00:44:05] Áudio Imersivo: Uma Viagem pelo Mundo do Som - Importância Do Call Center, Ruído Música,

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